Aos Meus Compatriotas, Vamos Perdoar!

8/24/2017 0 Comentários

Eu lembro duma parte do Discurso de Gettysburg.

"Quarenta e sete anos atrás nossos pais produziram neste continente, uma nova nação, concebida na Liberdade, e dedicada à proposição de que todos os homens são criados iguais".

Uma parte da literatura poética de Shakespeare, que eu cito -

"Bebe-me só com os teus olhos, E eu me comprometo com o meu; Ou deixar um beijo, mas no copo, E não vou procurar vinho.

E uma parte do famoso poema espanhol de nosso herói nacional, Dr. Jose Rizal -

"Cada nota que el viento murmura, 
cada rayo de luz en el sol, 
cada flor en la verde llanura 
es un himno a la gloria de Dios." 
"Es un mundo una lira sublime 
que modula en eterna canción, 
si suspira, si canta o si gime, siempre, 
siempre la gloria de Dios."

E um poético adeus dedicado a nosso amado país, a uma família e uma suposta esposa -

"¡Adiós, Patria adorada, región del sol querida, 
Perla del mar de oriente, nuestro perdido Edén! 
A darte voy alegre la triste mustia vida, 
Y fuera más brillante, más fresca, más Florida, 
También por ti la diera, la diera por tu bien...

Adiós, padres y hermanos, trozos del alma mía, 
Amigos de la infancia en el perdido hogar, 
Dad gracias que descanso del fatigoso día; 
Adiós, dulce extranjera, mi amiga, mi alegría, 
Adiós, queridos seres, morir es descansar.

Eu sou uma testemunha - uma testemunha viva - para o que está acontecendo agora ao meu amado país. O caos político, o descontentamento em quase todos os regimes de governo, as decisões do mais alto tribunal sendo questionado por nada menos que membros do Poder Legislativo do governo, uma disputa aparentemente sem entre os partidários do ex-presidente Ferdinand Marcos e o Exército Amarelo da Revolução EDSA , e assim por diante.

Lembro-me dum ensaio como jovem numa competição de declamação onde eu ganhei o prêmio mais alto que é assim. Isso foi há várias décadas e ainda muito relevante hoje. Isso só pode significar que não houve mudanças no coração do homem, no coração do filipino.

Depois de ter derramado a última gota do meu sangue 
Nos campos de batalha sangrentos de Bataan e Corregidor 
Encarei meu Criador, 
Com um esmagador orgulho em meu coração.

“Deus,” eu disse, 
“Fiz a minha parte,” 
“Sacrifiquei minha vida para que meu povo pudesse viver em paz 
duradoura.”

Agora fiquei mais uma vez diante da presença de Deus, 
“Volte,” Ele disse, 
“Olhe o teu povo em nosso país hoje,” 
“Veja como como eles tornaram em zombaria pelo que morreste,” 
“Veja como eles destruíram a exata essência da democracia.”

E assim, Senhoras e Senhores, 
Tenho que voltar, 
Não como massa Viva, mas como Fantasma, 
e esta é minha Estória.

Meu Pai, minha Mãe e eu 
Vivíamos pacificamente numa pequena fazenda na montanha, 
De repente, um grupo de soldados japoneses se lançaram sobre nós,

Meu Pai e eu, fomos amordaçados 
E diante de nossos olhos, 
Minha mãe foi assediada, e estuprada…

Depois que a sede sadística deles foi saciada, 
Eles a mataram em fria impunidade, 
E abandonaram seu corpo desmantelado, ensanguentado e sem 
vida no pó.

A próxima coisa que soube, 
Fui levantado por um grupo de bondosos soldados filipinos, 
Me levaram de volta ao acampamento deles 
sozinho, Sim sozinho, 
Pois meu pai já havia morrido.

A coisa seguinte que fiz quando me senti com força suficiente, 
Foi pedir uma arma, 
E comecei a enfrentar o inimigo, 
Não somente para vingar a morte de meu Pai e de minha mãe,

Mas também para matar, se necessário fosse, 
Um livre, e democrático modo de vida.

Sim, Senhoras e Senhores, 
Lá em Bataan eu lutei,
E lá em Bataan, eu morri.
 Isso foi há longos 20 anos atrás, 
Agora, ao olhar ao meu redor 
Vejo meu povo lutando e matando uns aos outros,

Eu os vejo estuprando nossas próprias mulheres, 
Assassinando nossos próprios filhos, 
E destruindo nossos próprios lares,

Que possível poder, 
Poderia tê-los privado desta decência, 
Que agora eles violariam 
A santidade de nossas próprias mulheres

Que possível poder, 
Teria distorcido os corações e mentes de nosso povo, 
Que agora eles lutariam e matariam uns aos outros.

Em absoluto desespero, 
Eu tentei apagar todas essas coisas da minha mente, 
Mas todas elas voltam a mim em toda sua dolorosa
E brutal vivacidade,
Eu os apressei ao meu Criador e clamei, 
“Deus, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.”

Deixe-me pegar alguns trechos deste ensaio e relacioná-los com o que está acontecendo agora. Eu posso parecer monótono para os meus leitores, mas como é, estou me fazendo algumas perguntas.

Não podemos apreciar o que é bom? Não podemos perdoar? Não podemos deixar de ter a noção de sempre culpar os outros pelos fracassos e pela culpa de nossa sociedade?

Nossos heróis lutaram em Bataan contra nossos opressores e colonizadores. O que mais me incomoda é que, hoje em dia, os filipinos são os próprios opressores de seus próprios compatriotas. Não podemos amar uns aos outros?

E enquanto alguns têm a tendência de se juntar ao acampamento dos inimigos de nossa amada nação, que Deus ilumine a lâmpada do patriotismo dentro de nós e o amor que Ele tinha nos dado como um povo.

Deus abençoe as Filipinas.

[Aviso legal: Esta tradução em Português é realizada por nossos tradutores com máxima cautela com o melhor de suas habilidades. ControversyExtraordinary.com, contudo, não garante a exatidão de qualquer informação traduzida devido a vários fatores. Quando houver alguma discrepância entre a versão original em Inglês e a versão traduzida em Português, a versão original em Inglês sempre prevalece.]

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